quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Brasileiro gasta mais tempo com Orkut do que com o e-mail

A Folha Online publicou, nesta quarta-feira, matéria destacando que os brasileiros gastam por mês cinco horas no site de relacionamentos Orkut e apenas uma hora e 40 minutos enviando e lendo e-mails.

Os dados tabulados pelo Ibope/NetRatings revelaram que, em 2007, o tempo gasto com a ferramenta criada pelo Google foi três vezes maior do que o utilizado com a manipulação das tradicionais mensagens eletrônicas.

Outra curiosidade reside no fato de que, no último mês de outubro, aproximadamente 2 milhões de pessoas acessaram o Orkut de casa, porém sem olhar sua conta de e-mail.

O Ibope também revelou que o perfil do usuário mais afinado com a ferramenta são garotas de 12 a 17 anos. As adolescentes abrem, em média, 2.400 páginas por mês do Orkut de casa.

O Brasil possui 20 milhões de pessoas que entram na internet de casa ao menos uma vez ao mês e 30,1 milhões que acessam a rede de qualquer lugar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Agencias digitais vão assumir estratégia dos clientes em 10 anos

Deu no Blue Bus 09:17 Agências digitais devem assumir o comando das estratégias de marca dos anunciantes nos próximos 5 a 10 anos, diz um estudo da Forrester Research. Mas ainda não estão prontas e precisam avançar em algumas áreas para chegar a esse patamar. Segundo o relatório, as agências interativas estão mais bem posicionadas para trabalhar com estratégia, em comparação com as agências tradicionais, porque elas são capazes de coletar dados e insights através dos meios interativos - o que é importante porque os consumidores estão migrando para esses meios. O estudo aponta 4 áreas em que as digitais precisam se desenvolver - medições e analises, pesquisa de audiência, integração cross-channel e mídia social.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Banners feitos na hora para acompanhar o conteudo dos sites

Veio do BlueBus
A agência interativa MediaFront, da Noruega, criou uma campanha para um portal baseada em banners que sao criados em tempo real, escritos a mao. Três redatores que trabalham em turnos monitoram os sites de noticias onde as peças estao sendo exibidas e escrevem nos banners comentando a principal materia do momento em cada site. As peças tem visual de rascunho e sao colocadas no ar atraves de uma ferramenta desenvolvida especialmente.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Estágio de atendimento na Garage

Vaga na Garage

Aqui na agencia (Garage Interactive Marketing www.garageim.com ) estamos precisando de um estagiario de Atendimento/Planejamento com o seguinte perfil:

Alunos de 3o / 4º ano (5º ao 8º semestre), para a área de atendimento/planejamento
gostar de novas tecnologias e ser usuário de internet (blog, flickr, you tube)
Inglês
Office

Interessados enviar curriculum para priscila@garageim.com com o assunto Curriculum Estagiario

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Aumenta o número de internautas ativos no Brasil

Deu no MM:

Brasileiros continuam em primeiro lugar em tempo de uso da internet residencial, com 22 horas mensais por pessoa
01/11 - 15:15

O número de internautas ativos cresceu 47% em um ano no Brasil, segundo dados do IBOPE/NetRatings referentes ao mês de setembro de 2007. A quantidade de usuários que navegam mensalmente na internet residencial atingiu 20,1 milhões em setembro de 2007.

Considerando-se todos os ambientes (residências, trabalho e locais públicos gratuitos e pagos) o número total de pessoas com acesso à internet no País chega a 36,9 milhões. Em tempo de uso da internet residencial, os brasileiros continuam à frente dos americanos, com 22 horas mensais por pessoa, contra 18 horas e 54 minutos.

As crianças e os adolescentes de ambos os sexos respondem pela faixa etária que mais têm contribuído para a expansão da internet residencial, com 53%. Os homens com mais de 45 anos tiveram crescimento de 50%. Em intensidade de uso, vêm se destacando as mulheres de 18 a 24 anos, que no período de um ano aumentaram em 25% a quantidade de páginas vistas.

Entre setembro de 2006 e setembro de 2007, as três categorias de maior crescimento percentual foram "Casa e Moda", com 73% de evolução da audiência, "Viagens e Turismo", com 67%, e "Automotivo", com 57%.

Em tempo de navegação por usuário, a categoria "Buscadores, Portais e Comunidades" passou a sustentar a primeira posição. Esse movimento está relacionado ao aumento do tempo online em comunidades.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Usuários de internet aumentam cerca de 20% por ano no Brasil

Deu no Jornal Nacional:

O principal motivo de tantos acessos é a comunicação: mandar e-mails e participar de sites de relacionamento. A queda no preço do computador ajudou muito na popularização da internet.

O Brasil já é o quarto país do mundo em venda de computadores, segundo uma pesquisa que acaba de ser divulgada. E com mais máquinas no mercado, cresce o acesso à internet. A cada ano, o número de usuários da rede aumenta cerca de 20%.

São Paulo, favela de Heliópolis. Dielson dos Santos vive no local há 25 anos e decidiu há seis meses montar uma lan house, uma sala com 11 computadores.

“Fui juntando uns trocados até financiar os computadores, que hoje em dia tá mais fácil comprar computador que há cinco anos”.

Por R$ 2 a hora é possível entrar na internet. Branca da Cruz, que promove eventos, montou na lan house uma espécie de escritório. “Quando eu sento mesmo, eu vou a noite inteira, porque eu faço a minha promoção no computador”.

Já Ricardo de Souza, de 15 anos, prefere acessar a internet para outras coisas. “Falar no computador com as meninas. São várias”, diverte-se.

Todos os dias, cerca de 100 pessoas vão à lan house para entrar nesse mundo digital que está cada vez mais próximo do brasileiro. No último semestre, quase 37 milhões de pessoas acessaram a internet. Quase quatro milhões a mais que no ano passado.

O principal motivo de tantos acessos é a comunicação: mandar e-mails e participar de sites de relacionamento. A busca de informação e as pesquisas de escola vêm em segundo lugar. O interesse pelas compras virtuais também cresceu.

A queda no preço do computador ajudou e muito na popularização da internet. Hoje, metade dos computadores vendidos no Brasil custa menos de R$ 1 mil, diz Oswaldo de Oliveira, presidente do instituto IAB, que representa 60 empresas do setor.

“A internet tá se tornando uma utilidade tão importante quanto a eletricidade, quanto a água, quanto telefone. Por isso é importante também que haja estímulo pra programas de inclusão digital que a gente possa cada vez mais levar essas tecnologias pras classes mais baixas”.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Você ainda usa Word, Excel, PowerPoint no seu micro??

A ferramenta não é exatamente nova, a novidade é que agora também é possível preparar apresentações no Google Docs (webalizaram o Powerpoint..)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Às vezes os atendimentos surtam...

Free-lancer de web design para a Rapp Digital

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estamos procurando 2 free-lancers web designer para ficarem alocados internamente aqui na Rapp Digital, durante o horário comercial, até o dia 11 de Outubro.

Por favor, caso tenha alguém para indicar, peça para enviar o portifólio on-line e o contato para meu e-mail.

Abs!

Mamu
Rapp Digital Brasil
A member of Rapp Collins Worldwide
www.rappdigital.com.br
"

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Virtual x Real

A vida real está ficando virtual demais!
Ótimo post lá do Planta Baixa mostrando que emoticons e ambientes virtuais nada mais são do que o reflexo da realidade:



terça-feira, 4 de setembro de 2007

Anunciantes investem mais em marketing digital

Estudo da VSS aponta a internet como a maior das mídias publicitárias em 2011
10/08 - 15:45

Os anunciantes estão investindo mais dinheiro em marketing digital. De acordo com o relatório do grupo Veronis Suhler Stevenson (VSS), isso ocorre porque, em 2007, os consumidores nos Estados Unidos passarão mais tempo navegando na internet do que lendo jornais.

O relatório, no entanto, mostrou que mesmo a mídia digital requerendo menos tempo do que a mídia tradicional, os consumidores atualmente dedicam tempo médio de apenas cinco a sete minutos para assistir a vídeos gerados por usuários da internet, enquanto passam pelo menos 30 minutos assistindo à TV aberta.

Um desdobramento preocupante para o setor de mídia, concluído pela VSS, mostrou que com o abandono pelos consumidores dos jornais e de outras fontes tradicionais de notícias e entretenimento, o tempo total dedicado pelos usuários à mídia caiu ligeiramente no ano passado.

Para 2011, a VSS espera que a internet se torne a maior das mídias publicitárias, com 63 bilhões de dólares de investimento, sendo que em 2006 os jornais e a TV aberta obtiveram, 55,7 e 48,7 bilhões de dólares respectivamente.

sábado, 1 de setembro de 2007

Propaganda colaborativa

Mais uma vez o Google mandou bem!
Resolveram fazer uma propaganda colaborativa.

Eles fizeram o começo de um filme que mostra como um email do GMail viaja até chegar no destino, e pediram para o mundo todo enviar filmes mostrando a carta atravessando a tela de um lado para o outro, para que pudessem juntar os pedaços.

Este é o resultado até o momento:



terça-feira, 14 de agosto de 2007

VTNC

Vai tomar no c* como esse case reflete o poder de propagação da Internet:



domingo, 12 de agosto de 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

quarta-feira, 30 de maio de 2007

sexta-feira, 18 de maio de 2007

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Google lançará novo software de criação de apresentações

18/04/2007

Está previsto, para o segundo semestre deste ano, o lançamento de um software de criação de apresentações, na mesma linha do PowerPoint, da Microsoft, pela gigante americana Google. Nessa mesma linha, a empresa já disponibiliza, há algum tempo, um programa de edição de textos e também uma planilha eletrônica.

Para operacionalizar a operação, a Google adquiriu a empresa Tonic Systems, que opera nos Estados Unidos e na Austrália. Ela seria especializada em tecnologia para apresentações e conversão de documentos.

De acordo com a agência EFE, o fundador e executivo-chefe da Google, Eric Schmidt, disse, nessa semana, em uma conferência em San Francisco, que sua empresa não está tentando tirar clientes da Microsoft. "Essa é uma forma diferente de compartilhar informações", destacou o executivo.

A empresa não cogita, por enquanto, a inserção de publicidade nesses programas.

Compras na internet somam mais de R$ 4 bi no 1º trimestre

18/04/2007

As compras pela internet de CDS, DVDs, livros e outros bens de consumo, somadas à aquisição de automóveis e serviços ligados ao turismo, somaram R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre de 2007. O resultado significa um crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado (de R$ 2,8 bilhões). Esta é a principal constatação do Índice de Varejo On Line (VOL), estudo divulgado pela E-Consulting e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

O chamado Vol Autos, que mede o volume de vendas de automóveis, foi responsável pela maior fatia deste total, com R$ 1,95 bi, o que representa um crescimento de 59% sobre o primeiro trimestre de 2006. Já o VOL Bens de Consumo (CDs, livros, DVDs, Eletroeletrônicos, etc.) registrou R$ 1,65 bi (aumento de 90,5% na mesma comparação) e o VOL Turismo (passagens aéreas, pacotes e serviços especializados) movimentou R$ 800 milhões (expansão de 12%).

“A venda de veículos pela Internet alavancou o crescimento do VOL neste início de ano, acompanhando o forte aquecimento das vendas do setor também fora da internet. Ao todo, foram vendidos 17% mais veículos neste ano do que no mesmo período de 2006. A consolidação das vendas de bens de consumo pela rede e a estabilidade da economia brasileira também são pontos positivos que explicam esse atual estágio do comércio eletrônico”, analisa Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting e VP de Métricas e Conhecimento da camara-e.net.

Temos hoje um total estimado de 5,7 milhões de e-compradores, perto de 20% a mais do que em março de 2006. O tíquete médio das compras virtuais não se alterou e está em torno de R$ 380,00.

“O comércio eletrônico tem apresentado um crescimento muito acima da maioria das atividades econômicas e modalidades de varejo. Acreditamos que a própria dinâmica do segmento somada à ampliação do uso da certificação digital por empresas de todo o país ao longo de 2007 terá um papel decisivo para acelerar ainda mais a adoção dos negócios eletrônicos por empresas de todos os portes", avalia Manuel Matos, presidente da camara-e.net.

quarta-feira, 14 de março de 2007

sexta-feira, 9 de março de 2007

E o Orkut agora também tem links patrocinados...

Transcrição do e-mail do Google para o mercado de mídia on-line:

"
Meu caro,

Trazer ao mercado produtos e serviços inovadores e, ao mesmo tempo, oferecer novas oportunidades de comunicação para os anunciantes faz parte do compromisso permanente do Google. Nossa rede de conteúdo já é a mais vasta do mercado e é com grande satisfação que anunciamos, em primeira mão para nossos clientes, uma nova inclusão para essa rede: o orkut, um dos mais populares domínios da Internet e cujos usuários são, em sua maioria, brasileiros, está agora também disponível para sua campanha.

Os links patrocinados passarão a ser apresentados nas páginas de comunidades do Orkut e na página de busca de comunidades no formato de anúncios de textos e formatos gráficos. Os anúncios passarão a ser exibidos nas páginas do orkut gradualmente, para garantir a melhor experiência para o usuário e para o anunciante.

Nossa equipe está pronta para auxiliá-lo nas adaptações das campanhas visando o Orkut como estratégia.
Um abraço,

Alexandre Hohagen
Diretor Geral
Google Brasil
"

quinta-feira, 8 de março de 2007

Numero de mulheres em sites de ecommerce cresceu 35% no Brasil

O numero de mulheres navegando em sites de ecommerce na internet residencial brasileira chegou a 3,6 milhoes em dezembro de 2006. O crescimento é de 35% em relaçao a dezembro de 2005. Os dados sao da pesquisa Web Brasil realizada mensalmente pelo Ibope Inteligência. Indica que o percentual de usuarias de sites de varejo passou de 40,6% para 44,5% do total de internautas residenciais.

Publicidade online nos EUA cresceu 34% e movimentou 16,8 bi em 2006

A publicidade online nos EUA movimentou U$ 16,8 bilhoes em 2006, alta de 34% em relaçao a 2005. O resultado é um novo recorde. As informaçoes, divulgada ontem, é do IAB e da PriceWaterhouse Coopers. Os dados sao estimados, os numeros definitivos saem em abril. De acordo com o relatorio, no 4o trimestre do ano passado, a publicidade online chegou a cerca de U$ 4,8 bilhoes, o maior resultado trimestral já registrado.

quarta-feira, 7 de março de 2007

O incrível mundo dos cronogramas em projetos on-line

O início da história é sempre a mesma: a agência brigando por mais prazo, o cliente achando um absurdo e querendo que o projeto seja entregue no menor tempo possível. E quando digo "projeto", estou utilizando o sentido mais amplo possível da palavra, desde "um ajustezinho no texto", passando por "um banner simples, sem frescura" e um site "que o rapaz aqui mesmo pode fazer", chegando à integração do front-end com 22 sistemas legados da companhia, desenvolvidos por áreas diferentes, em plataformas diferentes e certamente por pessoas que não estão mais na empresa para explicar o que aquela variável está fazendo ali...

Para tornar um pouco mais didático a descrição deste momento quase mágico (sim, mágica está no job description de quem é responsável por zelar pelos prazos), clique aqui e conheça os diferentes tipos de cronograma.

Numero de usuarios no planeta cresceu 10% em 1 ano

O numero de usuarios da internet, com mais de 15 anos, chegou a 750 milhoes em janeiro passado. O crescimento é de 10% em relaçao ao mesmo mês de 2006, segundo dados da comScore Media Metrix. Os EUA continuam liderando em termos de populaçao online - sao 153,4 milhoes de internautas. Mas o crescimento em 1 ano foi de apenas 2%. Por outro lado, a China, 2a no ranking com 86,7 milhoes de usuarios, avançou 20%. O Brasil aparece em 11o, com 14,9 milhoes de internautas e crescimento de 16% em um ano. India (33%) e Russia (21%) registraram as taxas mais altas. Noticia do eMarketer.

domingo, 4 de março de 2007

Como era o website de sua empresa em 1995?

Observe a evolução dos websites vendo como eles eram há alguns anos atrás. O WayBack Machine mostra pra você.

Seguindo com a seção musical....

....mais dois sites que traduzem com uma roupagem web o hábito de escutar música:

O Ishkur's Guide conta toda a história de diferentes vertentes da música eletrônica e suas derivações desde os anos 70, com exemplos e análise de cada movimento musical (lembra quando você dançava Blake Baxter, um belo exemplo do Detroit House ?

O Musicovery é uma jukebox animada que monta sua sessão musical a partir de seu ritmo preferido e seu "mood", sim, de acordo como você está se sentindo hoje...mais dark, mais calm...defina seus sentimentos que o Musicovey monta uma trilha sonora pra você.

Condene alguém ao inferno eterno ou fique um dia sem internet

Incrível perceber a capacidade do brasileiro em invadir qualquer novidade difundida na internet...
Algumas horas após a divulgação de dois websites na mídia especializada já foi possível perceber a participação de uma enxurrada brazuca.

O You're Damned permite com que você condene ao sofrimento eterno almas que, por algum motivo, merecem arder no mármore do inferno (a Cicarelli vai precisar de muito raminho de arruda, são diversas citações) e ainda pode dizer ao pobre coitado o que ele precisa fazer para que sua alma seja salva.

Por outro lado, o ShutDownDay.org prega apenas que as pessoas consigam ficar UM ÚNICO DIA sem se conectarem, convidando-as a contar o que farão neste dia cabalístico.

Marketing viral não é só pôr vídeo no YouTube

A ação da vez, a algum tempo, tem sido a viralização de conteúdos publicitários, emoldurados em formatos engraçados ou inusitados, produzidos para serem distribuídos de forma indiscriminada (positivamente falando) pelos próprios usuários e obtendo, com isto, uma ampliação da cobertura de uma campanha, conceito, produto ou ação publicitária.

Viralizar conteúdos entretando, divulgando sua mensagem publicitária, é mais do que simplesmente realizar o upload de conteúdo no YouTube e esperar que seus clientes lhe encontrem. Atrelado a isto podem existir diversas ações que direcionem seu usuário a este conteúdo.

Leia mais

Não pague pelo que não interessa nos links patrocinados

O mundo dos links patrocinados trouxe vários conceitos interessantes no que tange o uso da mídia on-line. Além da questão de apresentar o anúncio de acordo com interesse do usuário (e não necessariamente de seu perfil social ou demográfico), a possibilidade dada aos anunciantes de pagarem somente quando um 'pseudo-lead' é gerado, parece ter tornado a questão de custo por lead um pouco mais mensurável.

Entretanto, mesmo considerando esta vantagem em ter seu custo atrelado ao clique (e, possivelmente, pelo interesse do usuário), de nada adianta ter sucesso em uma campanha de links patrocinados se seu ambiente receptivo (para onde o cidadão será direcionado) não estiver apto a atendê-lo, transformando este interesse gerado em uma ação efetiva de vendas ou mesmo de contato com sua empresa.

Leia mais sobre como preparar seu ambiente receptivo para uma campanha de links patrocinados.

Maior parte do budget dos EUA, de quase US$ 1 bilhão, será realocada em canais alternativos até 2010

Cibele Santos
02/03 - 11:49

Nesta quinta-feira, 1º de março, uma palestra da conferência de mídia da American Association of Advertising Agencies, que termina hoje em Las Vegas, mostrou que o impacto da mídia digital sobre as estratégias dos anunciantes não pode mais ser ignorado. Em apresentação que abalou a audiência, Mich Mathews, vice-presidente sênior de marketing da Microsoft Corp., revelou que a maior parte do investimento publicitário da empresa nos Estados Unidos, de quase US$ 1 bilhão, estará concentrado em canais digitais de mídia até o final da década.

Segundo notícia do MediaPost.com, Mathew descreveu o novo cenário de mídia como a "era da participação do consumidor", dizendo que a mudança do budget significa "simplesmente que a Microsoft está acompanhando os consumidores na sua migração para a internet e outros outlets não-tradicionais de informação e entretenimento". Seu compromisso com a dominância digital e as campanhas integradas é tão sério, acrescentou, que ela já exige a presença do seu time de marketing digital em todas as sessões de planejamento.

Como primeiro passo da estratégia, a Microsoft já desviou 3% do seu atual budget publicitário para testar "uma série de mídias emergentes" em diferentes países - celular e IPTV na Europa, mídia interativa e exterior na Ásia, e rádio por satélite e RSS nos Estados Unidos.

Da mesma forma que Jim Stengel, da Procter & Gamble, que a precedeu na conferência, Mathews afirmou que "os dias de empurrar propaganda para os consumidores ficaram para trás", e que a estratégia dos anunciantes deve se concentrar no envolvimento dos consumidores com a marca. Mas TV e mídia impressa não irão desaparecer, ressalvou, pois continuarão desempenhando "papéis táticos".

Segundo o balanço mais recente da revista Advertising Age, a Microsoft investiu US$ 945 milhões em publicidade nos EUA em 2005.

Epic 2015 - Uma visão do futuro nos meios digitais

O Epic 2015 é o filme feito por Robin Sloan para o museu da história dos meios, demonstrando como, em 2015, os jornais foram afetados pelo crescimento do meio on-line, até a fundção da Googlezon, o merge entre a Google e a Amazon.

Crie uma rádio on-line e avalie as músicas

O Pandora é um excelente site onde, a partir de um artista ou banda, o site trata de selecionar outros artistas ou bandas que tenham relação. Os próprios usuários tratam de avaliar se cada música deve pertencer àquela rádio, criando um grande serviço de "tagueamento", criando a correlação entre as músicas.

sábado, 3 de março de 2007

Como gerar receitas com conteúdo gerado pelo usuário?

A colaboração é uma realidade, mas é preciso saber como monetizá-la - este é um dos desafios para 2007.

O recente "imbroglio" envolvendo o bloqueio do YouTube por internautas brasileiros por conta de um processo movido pela modelo Daniela Cicarelli, além das questões jurídicas, mostrou o quanto o site de compartilhamento de vídeos tornou-se uma fonte de informação e entretenimento praticamente indispensável para milhões de pessoas - e não só no Brasil. Sem dúvida nenhuma, a relevância do YouTube tem muito a ver com suas características colaborativas.

O YouTube é um dos maiores exemplos de sites cuja mola mestra é o conteúdo gerado pelo usuário. Esta tendência tem sido seguida não apenas pelas redes sociais mais conhecidas, como o próprio YouTube, o My Space ou o Orkut, mas também os veículos ditos "tradicionais" , que apostam no conteúdo gerado pelo usuário como forma de agilizar coberturas e "dar voz" ao internauta.

A tendência parece irreversível e consolidada, mas existe um desafio ainda a ser seguido: como, efetivamente, gerar receitas com este tipo de conteúdo? Segundo pesquisas feitas por consultorias , mesmo gigantes como o YouTube e o MySpace enfrentam enormes desafios para transformar seus conteúdos colaborativos,tão apreciados pela audiência, em elementos geradores de receita.

Os desafios maiores estão no mercado de vídeo, que teoricamente seria o de mais potencial de geração de receita. Segundo a empresa de análises de mercado Screen Digest, em 2010 serão disseminados pela rede nada menos do que 44 bilhões de streamings de vídeo nos Estados Unidos, o que corresponde a 55% de todo o consumo de conteúdo de vídeo no mercado americano. Porém, isto corresponderá a apenas 15% do total de receitas publicitárias obtidas pelos veículos.

Embora o mercado seja crescente, conte com audiências fiéis e dispostas a propagar as peças mais interessantes - o que transformou o YouTube, por exemplo, numa verdadeira plataforma de lançamentos de ações de marketing viral -, o potencial de geração de receitas ainda parece longe de se confirmar. Alguns analistas creditam esta dificuldade à relativa "liberdade de expressão" dos vídeos apresentados nestes sites. Por conterem muitas vezes cenas violentas, de sexo, de gosto duvidoso, ou simplesmente por estarem fora dos padrões convencionais da produção em vídeo "profissional", estes vídeos ainda afugentam os grandes anunciantes. O próprio episódio "Cicarelli", com toda parafernália jurídica que trouxe à tona, certamente contribui para que muitos anunciantes relutem ainda mais em associar suas marcas com conteúdos tão polêmicos.

Além disso, o formato ideal para publicidade neste tipo de site ainda não foi consolidado. Este tempo de experimentação de novos formatos ainda faz acender a luz vermelha em alguns anunciantes mais conservadores. Por outro lado, existe o temor de que estes sites poderiam perder o seu "charme" quase underground, caso começassem a vender espaços publicitários e ficassem mais parecidos com os veículos mais "mainstream". E esta descaracterização seria como uma morte anunciada para estes tipos de sites, pois a fidelidade dos usuários é a base de sua credibilidade.

Parece que encontrar uma solução para monetizar o conteúdo gerado pelo usuário será um dos pontos-chave das ações de muitos players para 2007. A personalização total das mensagens publicitárias - por exemplo, lançar mão de links patrocinados com produtos relacionados aos vídeos apresentados - pode ser uma saída, embora a receita gerada ainda seja considerada pequena em relação ao potencial de audiência.

Parcerias com as "majors" parecem ser uma solução mais exeqüível - o YouTube e o MySpace já apresentam "canais exclusivos" de clipes e outros conteúdos com o aval de gravadoras e estúdios de Hollywood, que em troca podem ter acesso aos comentários dos usuários de modo simples e rápido - mas a chamada "monetização" ainda passa ao largo desse tipo de aplicação.

Num mundo onde tudo é mensurável - afinal, as métricas existem e podem ser usadas de forma bastante objetiva por quem queira avaliar o desempenho de suas ações online -, certamente a melhor solução para este caso parece estar perto. Talvez ela não seja convencional - afinal, quando se trata de obter receitas com conteúdos tão personalizados é preciso, antes de tudo, focar esforços num determinado tipo de audiência, muito segmentada. E este tipo de desafio não deve ser tratado da mesma maneira do que uma campanha com banners em portais de notícias gigantescos - a relevância e o impacto se dissipariam a níveis preocupantes e - pior - ineficazes, o que colocaria o investimento dos anunciantes a perigo.

As discussões sobre monetização de conteúdos permeará, com certeza, muitas discussões em 2007. Não se sabe se a solução virá neste ano - mas inevitavelmente ela passa por um maior conhecimento do mercado e, talvez, pela tão falada "quebra de paradigmas". E paradigmas são elementos que realmente não têm espaço em um ambiente tão dinâmico como o colaborativo.

Mídia digital: como incluí-la em seu plano de comunicação

Muitos ainda têm dúvidas sobre qual parte de seus budgets devem destinar para mídias digitais - veja algumas dicas que podem ajudá-lo.

Os investimentos das empresas nas mídias digitais crescem consideravelmente, em todo o mundo. No entanto, muitas empresas ainda não sabem exatamente como dimensionar a parte que cabe de seus orçamentos para os investimentos em mídias digitais.

O planejamento de um budget de mídia é complexo, ainda mais quando parte dele deve contemplar algo ainda tão novo quanto as mídias digitais. O que se sabe é que se deve fazer alguma coisa nesses veículos; o ponto-chave é saber como e quanto. Determinar estes pontos depende de uma série de variáveis, como tipo de negócio, perfil do público-alvo, maturidade da audiência, relevância.

O que se sabe é que muitas empresas, especialmente no exterior e cada vez mais aqui no Brasil, têm colhido ótimos resultados sobre os investimentos que têm feito nas mídias digitais. Ficar fora deste tipo de mídia parece ser algo fora de questão - afinal, cada vez mais pessoas têm acesso a estas mídias, e, além de comprarem produtos e prestarem atenção em campanhas publicitárias, elas ainda tomam decisões de compra baseadas nas informações que buscam nestas mídias. Estar presente nestes momentos é fator de sobrevivência, portanto.

Claro que, dependendo do seu negócio, seria temerário investir todo seu orçamento em mídias digitais - afinal, ainda existe um rico mundo offline lá fora - mas você não pode mais ignorá-las. Portanto, veja aqui alguns passos importantes para saber qual seria a parte de seu orçamento que cabe às mídias digitais:

Defina o papel da mídia online dentro de seus objetivos.
O que você deseja que a mídia digital faça por você? Aumentar seus cadastros de banco de dados em alguns milhares de pessoas? Atingir uma comunidade bastante específica para que você possa vender carros de luxo? Dependendo do que você quiser, a mídia online tem a capacidade de atingir os segmentos que você deseja de forma bem precisa. No caso dos carros de luxo, você pode investir em links contextuais, anunciando em portais que você acredita que atinjam este público seleto e que certamente gerariam leads para seu produto. Se o caso é aumentar seu cadastro em alguns milhares de pessoas, talvez seja interessante destinar verbas para ações de marketing viral, por exemplo. Claro, o valor destas ações depende da magnitude e precisão desejadas, mas com um bom planejamento de campanha, o retorno de seu investimento será compensador. Você pode usar a mídia online como mais um chamariz para conseguir cadastros, no primeiro caso, ou então um poderoso gerador de vendas diretas, no segundo - e combinar isto com as outras mídias certamente trará os resultados que você espera.

É hora de procurar os veículos ideais para seus objetivos
Complementando a dica anterior, os budgets online precisam ser construídos a partir de um objetivo principal. Depois de ter definido qual o papel principal que seus investimentos em mídia online terão em seu orçamento, é hora de pesquisar para verificar em quais veículos estes objetivos poderão ser alcançados de forma mais eficaz. Voltando aos caso dos carros de luxo: defina quais portais reúnem o perfil mais próximo do público que quer atingir. Desenvolva critérios de avaliação que lhe ajudarão a determinar a quantidade de ações necessárias para atingir uma escala desejável. Procure balancear a campanha de acordo com o nível de segmentação de cada veículo, logicamente destinando a menor parte da verba para o veículo que oferecer menor segmentação. E, claro, fique atento às métricas de cada ação: elas certamente lhe mostrarão, preto no branco, o que está funcionando e também podem mostrar o caminho para prováveis correções de rota.

Calcule a freqüência ideal para suas campanhas
Se você seguiu os passos anteriores, sabe que anunciar carros de luxo no canal de música pop é sinônimo de jogar dinheiro fora. Além de escolher o veículo ideal, é preciso que você fique atento também à freqüência de seus anúncios. De nada adianta você comprar todo o inventário da home de um portal de notícias para anunciar seu produto caro e que não está na lista de compras de 99,9% dos leitores da página. Prefira fazer uma campanha pontual num canal mais específico - se possível, combiná-la com links conceituais. O segredo aí é pegar o consumidor no momento em que ele está disposto a adquirir o produto que você quer vender. Você pode se surpreender ao ver que pode não gastar o tanto que imaginava e, melhor, ver que o retorno foi melhor do que você esperava.

Integrando o online com o offline
Seu budget para mídia digital é limitado, mas sua efetividade pode ser aumentada caso você promova uma interação entre seus investimentos online e offline. Talvez você descubra que, anunciando seu carro de luxo em canais específicos da tevê a cabo, isso faça com que seu produto seja mais procurado nos buscadores por consumidores interessados, direcionando-os para seu site de vendas. Ou, ao contrário, você talvez possa chegar à conclusão - referendado, claro, pelos números de seus relatórios de métricas - que é melhor anunciar seus produtos no caderno de veículos dos jornais de maior circulação.

Pesquise o mercado
Custo e eficiência são os dois fatores mais importantes para se definir a parte online de um orçamento de mídia. Pesquise o mercado no qual você está propenso a investir em mídia online, obtenha relatórios dos institutos de pesquisa para saber os números de conversão de vendas online dentro do público a ser atingido e os compare com os números de conversão de outras mídias. Desta forma, você terá condições de elaborar um orçamento equilibrado e que tem todas as chances de atingir seus objetivos dentro do ambiente digital.

Como evitar erros na avaliação das métricas

Confira mais dicas sobre como avaliar adequadamente a performance de seu site e de suas campanhas.


Nunca é demais falar sobre métricas. Afinal, se o grande diferencial dos meios digitais é a comprovação da efetividade de todas as atenções através da análise das métricas, informações que possam aperfeiçoar a coleta e análise dos dados são bem vindas.

JumpExec mostra agora alguns pequenos erros de avaliação que podem diminuir a precisão da análise das métricas - e que podem representar riscos para a própria continuidade do negócio.

Dar importância exagerada às métricas mais "gerais".
Muitos profissionais acreditam que métricas "gerais", como o número de visitas no site, possam representar algum dado altamente relevante para seus negócios. Se este dado realmente impactar, por exemplo, no número de vendas realizadas online ou na geração de leads, é lógico que devem ser consideradas. No entanto, é preciso conjugar a análise com as características do site e do negócio. Será que vale a pena querer aumentar a audiência do seu site, em termos de números de visitações, se a taxa de conversão de vendas é baixa? Não seria o caso de se investir mais tempo na melhoria das métricas de conversão, ou prestando mais atenção no desempenho das páginas de fechamento de vendas?

Não identificar de forma clara o impacto de ações de marketing.
Será que você consegue apurar através das métricas o resultado efetivo de ações, por exemplo, de e-mail marketing? Será que você tem condições de analisar se determinada ação foi realmente efetiva ou se apenas representou gastos desnecessários? De nada adianta, por exemplo, achar que uma ação foi bem sucedida se ela gerou mais visitações mas não rendeu nenhuma venda ou ao menos um lead. De novo: número de visitas é um dado importante, mas não é o único!

Não mensurar de forma diferenciada cada ação.
As ferramentas de métricas disponíveis hoje em dia permitem que se faça a análise apurada de cada ação, de forma separada. Como saber se, por exemplo, a campanha de e-mail marketing trouxe mais leads do que os banners que foram publicados no portal de conteúdo com os espaços mais caros? Para isso, é necessário desenvolver parâmetros de análise diferenciados para cada ação, e não colocá-los num mesmo "pacote". Afinal, uma das premissas básicas das métricas é estabelecer precisamente a origem de determinada visita em seu site, e assim poder analisar o que é mais efetivo em seu negócio.

Não focar nos objetivos do negócio.
De novo: muita gente ainda acredita que números de visitas são os principais números a considerar numa análise de métricas. Mas será que isso é especialmente relevante se você, por exemplo, vende artigos de luxo - que não são exatamente campeões de vendas em quantidade, mas em "ticket" de vendas? Será que não seria mais interessante, neste caso específico, verificar se a média do ticket está dentro daquilo que você espera? Caso não esteja, ao invés de tentar incrementar o *número* de visitas, que tal investir em campanhas de links patrocinados em comunidades e fóruns que reúnam o seu público-alvo? Esta decisão será respaldada com uma análise correta das métricas - e assim garantir o foco do negócio.

Achar que os números são inquestionáveis.
Claro que contra fatos não há argumentos; mas será que privilegiar apenas os números apresentados, em detrimento a outros fatores, basta? Os números em si podem traduzir diversas informações relevantes para o desenvolvimento dos negócios, mas eles não são o fim da análise. Ao contrário; eles são apenas a matéria-prima para a geração de idéias, decisões e correções de rumo necessárias para a continuidade das ações. É preciso, portanto, acrescentar a estes números a experiência e o conhecimento que você tem sobre seu negócio. Afinal, tomar uma decisão correta respaldada por números, e ainda por cima mostrar que seu conhecimento foi imprescindível na melhoria deles, é o melhor dos mundos.

Folksonomia: acostume-se com este termo

Ela começa a dar as cartas em aplicações Web 2 0, e será a base da tão falada Web de terceira geração.


Mal as empresas e profissionais atuantes no meio digital se acostumaram com a realidade da Web 2.0, e as conversas e as especulações a respeito da Web 3.0 já começam a acontecer. Muitos afirmam que a nova onda seria um aperfeiçomento do atual estágio, onde a busca contextualizada organizaria de forma mais inteligente e customizada todo o conteúdo disponível na Web.

Muitos acreditam que esta nova maneira de fazer internet encontra sua base na folksnomia. Apesar do nome um tanto complicado, as aplicações utilizando esta forma de indexação já são bem conhecidas, tendo em sites como del.icio.us, Flickr e YouTube seus maiores exemplos. Estes sites, conhecidos por seus conteúdos colaborativos, se utilizam de tags definidas por seus próprios usuários para indexar as informações publicadas. Estas tags são a referência utilizada pelas comunidades para efetuarem suas próprias buscas.

Não é à tôa que o termo folksonomia contém o prefixo "folks" ("pessoas", em inglês): as indexações feitas obedecem aos critérios absolutamente pessoais e naturais de cada usuário, comunidade ou rede social que as criam e utilizam. As tags são compartilhadas, classificadas e acessadas pelas comunidades, seguindo critérios "naturais" de indexação.

Este tipo de indexação se conjuga de forma bastante eficaz com os sites de conteúdo colaborativo, porque abole as estruturas "clássicas" de organização hierárquica de informações e permite que informações relevantes para os usuários sejam encontradas apenas mencionando-se uma tag no campo de busca, dispensando buscas por índices ou diretórios.

Este dinamismo na busca certamente dará origem a uma busca totalmente contextualizada e personalizada, que muitos acreditam que será a base da Web 3.0.

Será o próprio usuário quem indexará os assuntos de seu interesse e os catalogará e compartilhará com outros usuários. Por isso, por meio da folksonomia, será possível identificar, por meio das tags, quais grupos de pessoas estão interessados em, por exemplo, chocolates belgas. E se for interessante identificar dentro deste grupo quais pessoas preferem o chocolate branco, isso também será possível.

As possibilidades comerciais deste tipo de busca avançada parecem ilimitadas. Teoricamente, será possível atingir com precisão cirúrgica o público-alvo desejado. Gerar leads de vendas com potencial de concretização bastante alto, já que fazer ofertas adequadas para o público correto será uma tarefa que envolverá menos riscos.

"Anarquia"?

Por outro lado, uma questão precisa ser considerada: justamente por ser um tipo de indexação que é gerada a partir de gostos pessoais, como organizar essa torrente de informações de forma "global"? É praticamente impossível que se consiga obter um padrão de indexação nesta realidade - e mesmo a adoção de um padrão faria o termo "folksonomia" perder o sentido. De qualquer modo, essa classificação altamente pessoal de termos de busca poderia levar a uma espécie de "anarquia" de informação. Afinal, cada pessoa tem um método de classificação de assuntos, o que teoricamente poderia tornar a busca mais complexa e limitar a troca de informações, justamente por ser difícil "advinhar" o que cada usuário considera relevante para determinada tag.

Isso pode ser visto num exemplo hipotético envolvendo o YouTube: se um usuário publica um vídeo com trechos de um velho desenho animado dos Flintstones, nada impede que ele o classifique sob a tag "hanna barbera". Do mesmo modo, um outro usuário pode ser mais específico e classificar um vídeo semelhante com uma tag diferente: "flintstones". Um terceiro pode ter um critério mais sentimental e cravar a palavra "nostalgia". Todas as tags têm critérios válidos. No entanto, como agrupar tudo isso de forma organizada? Porque evidentemente este conteúdo poderia ser interessante a outros usuários ou mesmo a anunciantes interessados no target de fãs dos Flintstones. Esta "anarquia" ainda precisa ser devidamente decupada e transformada em informação relevante e encontrável.

A inteligência para discriminar o conteúdo de tags com contextos tão pessoais ainda está para ser descoberta. E, lógico, tem a ver com o desenvolvimento da tecnologia apropriada para identificar nichos de informação semelhantes, mas rotulados de formas diferentes. Pode ser, ainda, que a disseminação da rotulação pessoal de informações dê origem a padrões de indexação "informais". Mas para que isso aconteça, será necessário um certo tempo de maturação dos usuários e do refinamento das tecnologias que possam identificar semelhanças entre conteúdos gerados e catalogados por diferentes usuários.

O desenvolvimento da tecnologia que permitirá tornar a Web 3.0 por meio da folksnomia caminha a passos largos, e muitas empresas sabem que este será o caminho para garantir sua sobrevivência num cenário em que o consumidor é, ao mesmo tempo, o gerador e distribuidor de informações. Evidentemente, muitos especialistas ainda acham que é cedo considerar este cenário factível. A própria história da evolução dos meios digitais mostra que muitos termos são elevados à categoria de "próxima grande onda" acabam não se confirmando como tal.

Talvez seja mesmo muito cedo para se considerar a Web 3.0 como uma possibilidade real, já que apenas agora o conceito de Web 2.0 está se tornando comum para empresas, usuários e profissionais digitais. Mas não se deve menosprezar os futuros efeitos da disseminação dos conceitos de folksonomia.

O IMPACTO DA FOLKSONOMIA NAS BUSCAS

Um fã de futebol quer saber mais informações sobre o campeonato alemão. Como ele pode encontrar estas informações na Web?

No conceito de taxonomia, ou seja, indexação de informações seguindo critérios hierárquicos e de diretórios, ele digita no Google, Yahoo ou qualquer outro buscador o termo "futebol alemão" e vai obter dos "spiders" dos buscadores diversas indicações de sites, portais e blogs que contenham esta expressão em seus conteúdos. Certamente ele vai encontrar informação bastante relevante, mas demandará algum tempo para que ele ache o conteúdo apropriado para sua pesquisa.

Com ferramentas de indexação baseadas na folksonomia, este mesmo fã de futebol pode ir ao del.icio.us, por exemplo, e digitar a expressão "futebol alemão". Ele terá acesso a conteúdos previamente indexados por pessoas com gostos e preferências bastante semelhantes aos dele. Portanto, as chances de o usuário obter, em muito menos tempo, as informações precisas do que ele quer, são muito grandes. E não será difícil ele descobrir, com alguns cliques, que aquela tag reúne endereços de fóruns, álbuns de fotos, blogs e outros conteúdos bastante específicos sobre o tema.

O impacto social da folksonomia é, portanto, considerável. Resta saber como anunciantes poderão se aproximar ainda mais destes nichos tão específicos. Aí, talvez, a Web 3 será mesmo uma realidade.

2007 será o ano da Web 2.0

Colaboração e customização: estas serão as palavras-chave das iniciativas mais bem-sucedidas na internet em 2007.

O ambiente colaborativo será a grande vedete para 2007. A disseminação dos conceitos de Web 2.0 domina as pautas de grande parte dos profissionais envolvidos em projetos web.

Por trás deste conceito, está a questão das comunidades. O fenômeno é irreversível, e está modificando a percepção de como devem ser desenvolvidos os modelos de negócio na internet daqui para a frente. Sites Web 2.0 são aqueles capazes de oferecer serviços relevantes a um determinado grupo de pessoas, que por sua vez interagem produzindo conteúdos.

Nunca o usuário esteve tão em foco na produção de comunicação, e a Web 2.0 tem muito a ver com isso. Até mesmo um baluarte do mundo offline, como a revista "Time", elegeu como Personalidade do Ano de 2006 ninguém menos do que "Você". A alegação? "Você", o usuário, é quem controla a informação a qual quer ter acesso.

Os modelos de negócio de vários sites precisarão ser revistos, a fim de se adaptarem a esta nova realidade, a esta instituição chamada "Você". A personalização e a customização dão as caras, além da troca de idéias e experiências. O conteúdo é colaborativo e interativo, e a comunicação é agora de duas vias.

Os maiores exemplos desse tipo de site são, sem dúvida, o YouTube, a Wikipedia, e as redes sociais como o MySpace. Estes sites são, por enquanto, o exemplo mais bem acabado de como a interação e o conteúdo produzido pelo usuário são diferenciais que despertam o interesse dos internautas e acabam emprestando relevância e credibilidade às iniciativas.

Não há dúvida de que o exemplo mais bem acabado desta filosofia é a Wikipedia. O maior repositório de conhecimento colaborativo na internet não tem fins comerciais, mas conta com um sem-número de colaboradores no mundo todo, possui regras rígidas de revisão e validação de conteúdos e cada vez mais é utilizada como referência por estudantes, pesquisadores ou curiosos. Trata-se, em última análise, de uma comunidade gigantesca, composta por indivíduos prontos a interagir e a compartilhar conhecimento.

O YouTube tem uma estrutura parecida - embora tenha, é claro, que enfrentar a polêmica da distribuição de conteúdos protegidos - à da Wikipedia. Fora esse aspecto, o que dizer de um site que reúne vídeos sobre os assuntos mais improváveis, onde qualquer manifestação, literalmente, consegue o seu público cativo? O YouTube mostra que ninguém é uma ilha, e que pessoas com interesses comuns, por mais estapafúrdios que sejam, acabam se encontrando - e, no limite, criando demanda para algum tipo de produto ou serviço.

Isso sem falar nos diversos sites que oferecem "hosting" de arquivos (SendSpace, RapidShare), de fotos (Flickr, Photobucket), de blogs (LiveJournal, Blogger). Seu sucesso é exatamente oferecer serviços relevantes e personalizados aos seus usuários, sem necessariamente ter que cobrar por isso. A receita maior vem da publicidade contextual, através de links patrocinados que oferecem ao usuário ofertas realmente relevantes.

Gigantes da mídia, como o Yahoo!, já oferecem espaços cada vez maiores para conteúdos colaborativos. Uma simples foto tirada no telefone celular, por exemplo, pode trazer um fato relevante e ser reproduzida nas homepages de alguns dos sites de notícias mais vistos no mundo. O usuário é a notícia, é o foco. É um passo que não tem volta.

No Brasil, já existem alguns casos de sites que foram reformulados baseados no novo conceito. O site de mapas Apontador transformou o conteúdo antes acessado de forma restrita para um conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. O objetivo é fazer com que cada usuário possa cadastrar informações relevantes sobre o sistema viário no Brasil, além de listar pontos de interesse de cada trajeto. No rastro do Apontador, certamente teremos mais iniciativas que transformarão a relação entre empresas e usuários e que exercerão impacto nos negócios.


Como começar uma estratégia Web 2.0?

Esqueça de tratar seu usuário como um mero receptor. Dê espaço para que ele se manifeste, reaja, conte o que espera de seu produto e sua empresa. Ouça o que ele tem a dizer. Afinal, é a opinião dele que realmente importa. E se você não a respeitar, certamente ele irá encontrar outros lugares para se manifestar.

Ofereça serviços relevantes a uma comunidade. Seu conteúdo é direcionado para qual público? É possível desenvolver uma plataforma de colaboração que permita troca de experiências e idéias? Se sim, não hesite: faça seus usuários se sentirem privilegiados e únicos, valorizando o que eles têm a dizer.

Estratégia 2.0 não é um complemento. Adotar uma estratégia de 2.0 significa mudar completamente a filosofia de um website. Significa construir algo que permita que os processos sejam reinventados por clientes, parceiros de negócio, de forma controlada. Integre o conhecimento interno da empresa, trazido por colaboradores, por exemplo, para sua plataforma Web 2.0, promova essa troca, invista em ferramentas que permitam esta integração de informações.

"Tags" são fundamentais. Conhecimento precisa ser catalogado. E os sites de "tagging", como o del.icio.us, fazem tudo isso a literalmente um toque de botão. Desenvolva processos que privilegiem a "rotulação" do conteúdo. Coloque um link para o del.icio.us e outros rotuladores em seus blogs corporativos, comunidades e afins. E torne seus websites 2.0 referência sobre os assuntos que dizem respeito a sua empresa.

Mensurar. Preste atenção, aqui também as métricas são importantes. Criar parâmetros de avaliação torna-se obrigatório em plataformas de interação como essas.

Acomodação proibida. Dinamismo é a palavra-chave do conceito Web 2.0. Portanto, não durma no ponto: acompanhe com bastante atenção os rumos que suas iniciativas estão tomando. Não se acomode, nem durma nos louros. A Web 2.0 é baseada nas comunidades, e elas são vivas, têm movimentos independentes, seja qual for o nível de controle que você estabelecer. Você tem que ir para onde seu público indica.

Desta forma, provavalmente, você terá um 2007 feliz.

Publicidade online em 2007: otimismo realista

O espaço para crescimento da publicidade online parece infinito; o otimismo permanece - mas algumas coisas estão mudando.

É quase uma unanimidade. Agências do porte de Universal McCann, ZenithOptimedia e GroupM revelam otimismo com o crescimento dos investimentos em publicidade online para o ano de 2007. Segundo relatos do MediaBuyerPlanner, a Universal McCann projeta um aumento de 4,8% nos investimentos em publicidade online no mercado americano, enquanto a ZenithOptimedia aposta em 4,1%. A GroupM é um pouco menos otimista, já que prevê um crescimento de 2%.

Estimativas feitas também indicam que, a nível mundial, os investimentos em publicidade online crescerão 5,3% em 2007. O banco de investimentos Merrill Lynch prevê um crescimento mundial de 3,6% no setor.

Ao contrário da época da "bolha" - quando todas as previsões eram "irracionalmente otimistas" a respeito do crescimento do mercado de internet no mundo, a prudência e o realismo pragmático dão a tônica das previsões.

Embora pareça óbvio que a internet - bem como o mobile marketing e outras veículos digitais - atrairá cada vez mais investimentos publicitários que antes seriam destinados a veículos como TV, rádio e mídia impressa, não há uma corrida desenfreada para saber quem será o último a investir no tripé tradicional. Obviamente, a aposta mais acertada a se fazer é num "mix" de veículos, dependendo do tipo de produto a ser anunciado e, claro, da verba.

Porém, a personalização cada vez mais evidente da publicidade online, com o desenvolvimento das técnicas de behavorial target e métricas, terá um impacto nos índices de efetividade da publicidade online. E como o retorno sobre o investimento é tudo o que importa, parece claro que não demorará muito para que os veículos digitais recebam a maior fatia dos gastos com publicidade.

Mudança do perfil da publicidade

Um dos pontos que devem estar na pauta dos profissionais de publicidade em 2007 é um discussão a respeito de como o advertising deve se adequar aos meios digitais. Existe ainda um "gap" entre como a publicidade é percebida e executada pela maioria dos profissionais - influenciados ainda pela prática do offline - e a mudança comportamental dos usuários.

Esta mudança de comportamento deverá levar a publicidade a apostar em formatos que privilegiem a participação direta do usuário, como redes sociais, anúncios em serviços Web 2.0 e publicidade contextual. Esta mudança gerará oportunidades quase que equivalentes entre os anunciantes, independente de seu tamanho ou orçamento publicitário.

Portanto, qualquer previsão que se faça a respeito da publicidade online em 2007 deve levar em conta os seguintes pontos:

Consumidor não é mais apenas um receptor da mensagem. Ele quer ser ouvido, e tenderá a prestar atenção nas ofertas que solicitarem sua participação e opinião. Portanto, direcionar a criação neste sentido é uma alternativa muito interessante: não é o consumidor que deve se adequar à campanha, mas exatamente o contrário. Lembre-se, o consumidor agora quer estar no comando.

Apostar no poder das redes. Não é a tôa que os espaços publicitários no YouTube e até no Orkut estão começando, ainda que timidamente, a aparecer como alternativa. Relacionar sua mensagem publicitária com o conteúdo personalizado visto pelo usuário vale ouro, nos "segmentados" dias de hoje.

Parametrizar o desempenho. Já existe um histórico do que "dá certo" na internet, e isso está ao alcance de qualquer relatório de métricas.

Manter um otimismo "controlável". Embora haja um ambiente para lá de favorável, uma relativa prudência é mais do que necessária.

Estima-se que em 2020, mais da metade do orçamento publicitário mundial seja destinado para os meios digitais. O caminho para esta nova realidade só se tornará factível se estas características forem obedecidas a contento. O bom desempenho esperado para 2007, certamente, mostrará que é o caminho certo.

E-commerce no Brasil deve crescer 45% em 2007

Volume de faturamento deve chegar a R$ 6,4 bilhões, de acordo com estudo apresentado pela e-bit nesta quinta-feira, dia 8
Fernando Murad
08/02 - 17:06

O comércio eletrônico no Brasil vive um momento de expansão. O faturamento do setor deve atingir a casa de R$ 6,4 bilhões em 2007, superando em 45% o volume aferido em 2006. No ano passado, o segmento movimentou R$ 4,4 bilhões (não inclusas as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual), o que representou um crescimento de 76% - R$ 100 milhões acima do esperado.

As informações fazem parte da 15ª edição do Relatório WebShoppers, estudo semestral realizado pela área de imprensa da e-bit, que neste mês contou com a parceria do Itaú e com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net). O levantamento ouve compradores efetivos de mais de 700 lojas virtuais conveniadas a e-bit, especializada em pesquisa e marketing on-line.

Segundo Pedro Guasti, diretor geral da empresa, o principal fator que impulsionou o crescimento do e-commerce foi o aumento do número de consumidores virtuais. "Existiam 4,8 milhões de e-consumidores em 2005, e este número cresceu 46%, atingindo a casa de 7 milhões no ano passado. Eles também passaram a comprar produtos com maior valor agregado", destaca o executivo.

Além disso, a deflação de 8,13% na web - segundo o e-flation, índice desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Canal Varejo - motivou a expansão do negócio.

Anunciante prefere agencia digital para unir tecnologia e criação

Deu no BlueBus...
14:15
Uma pesquisa da Forrester Research nos EUA indica que a internet e as tecnologias digitais estao expondo as fraquezas das agências tradicionais. E, com isso, favorecem as especializadas, chamadas pelos anunciantes para ocupar espaços que suas agências nao conseguem preencher. Segundo o estudo, os anunciantes hoje vêem suas agências de propaganda como as menos habilitadas entre seus fornecedores quando precisam de serviços de marketing envolvendo tecnologia - internet, propaganda criada pelo consumidor etc. As agências especializadas foram procuradas inicialmente para construçao de sites, na epoca da bolha da internet. Hoje, oferecem expertise em tecnologia combinada à criaçao - o que ainda é um desafio para as tradicionais, diz a Forrester. Noticia do Media Post.

 
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