quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Publicidade na web deve chegar a US$ 41,6 bilhões

23/01/2008

A publicidade na internet deve atingir este ano US$ 41,6 bilhões de dólares no mundo, o que representará um crescimento de 23%. Este valor, de acordo com estudo da consultoria Deloitte, revela que a publicidade online vai superar as receitas publicitárias no rádio.

Em 2009, haverá um crescimento seis vezes superior ao da publicidade tradicional, conforme reportagem veiculada no periódico português Jornal de Negócios. Em 2010, cerca de 10% do mercado publicitário estará na internet, sendo os usuários de banda larga o principal alvo.

Atualmente são cerca de 300 milhões de internautas com banda larga, dois bilhões de ouvintes de rádio, 1,4 bilhão de telespectadores e 115 milhões de leitores de jornal.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

FBI, OTAN, Instituto de Contra-terrorismo de Israel e outras entidades confirmam que ciberterrorismo já é realidade

Ciberproblema

Essa questão do ciberterrorismo ganha mesmo cada vez mais importância. Agora a McAfee soltou um comunicado sobre um estudo desse assunto e teve o aval de importantes entidades mundiais, tais como FBI, OTAN, o Instituto de Contra-terrorismo de Israel, dentre outros. James Bond se aposentou na hora certa...

A empresa de segurança da informação McAfee acaba de divulgar um relatório denominado “Relatório de Criminologia Virtual da McAfee”, que examina as novas tendências globais de segurança virtual e tem pareceres da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), FBI (Federal Bureau of Investigation , SOCA (Serious Organised Crime Agency), Centro de Educação e Pesquisa em Proteção e Segurança da Informação (CERIAS), Instituto de Contraterrorismo (Israel), a Faculdade de Economia de Londres, entre outras entidades e especialistas internacionais de principais grupos e universidades.

De acordo com o relatório de criminologia virtual divulgado pela McAfee o aumento da ciberespionagem internacional será a principal ameaça à segurança dos países em 2008. Para este ano o documento destaca a crescente ameaça aos serviços on-line e o surgimento de um mercado sofisticado de malware.

Os alvos incluem sistemas críticos de redes de infra-estrutura de cobertura nacional dos países, como eletricidade, controle de tráfego aéreo, mercados financeiros e redes de computadores do governo.

A empresa também conclui no relatório que governos e grupos aliados estão usando a internet para ciberespionagem e ciberataques e que 120 países utilizam a rede para essas operações.

Além disso, os ataques passaram de sondagens iniciais para operações fundamentadas e organizadas de espionagem política, militar, econômica e técnica.

Entre os países que praticam essa atividade, a China já declarou publicamente realizar a ciberespionagem.

Crime
Para o vice-presidente sênior da McAfee, Jeff Green, o cibercrime é um problema global. "Esse tipo de crime evoluiu significativamente, e não se trata mais somente de uma ameaça para o mercado e indivíduos, mas cada vez mais à segurança nacional de um país", diz o executivo.

Entre as ameaças mais sofisticadas, a empresa destaca o novo nível de complexidade dos malwares, que estão mais resistentes e sendo modificados constantemente, tornando a detecção mais difícil.

Outro destaque é o surgimento do vishing, uma forma de phishing por VoIP ou telefonia pela Internet (Protocolo da Internet).

Há vários ataques “vishing” (phishing por VoIP) de alta tecnologia e “phreaking” (atividades de hacker em redes telefônicas para fazer chamadas de longa distância). No Japão, 50% de todas as violações de dados ocorreram por software de P2P (Peer-to-Peer).

Os cibercriminosos buscarão meios de explorar os aplicativos populares de sites de rede de relacionamento, como o MySpace e Facebook.

Bancos
Com as novas ameaças, os bancos se tornarão mais vulneráveis a um forte ciberataque, o que poderia prejudicar a confiança do público nos serviços on-line e diminuir o uso do comércio eletrônico.

Além disso, o custo de locação de uma plataforma de envio de spams caiu, o que facilita a compra de cavalos de Tróia (Trojan Horse ou Cavalo de Tróia é um programa que age como a lenda do cavalo de Tróia, entrando no computador e liberando uma porta para um possível invasor) por criminosos, que os utilizam para roubar dados de cartões de crédito.

Conclusões indicam uma linha muito tênue entre as vendas legais e ilegais de vulnerabilidades de software: um mercado de compra e venda de exploit (programas para explorar vulnerabilidade de um sistema) está impulsionando um comércio de fornecimento virtual de várias ameaças potencialmente significativas à segurança.

As vulnerabilidades de software podem gerar um negócio rentável - chegando a até US$ 75 mil por sploit - e os especialistas acreditam que, enquanto esse mercado existir, há um crescente perigo de falhas cairem nas mãos dos cibercriminosos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Mídia digital à prova de recessão

Deu na Jump:

No meio de expectativas negativas com relação às mídias tradicionais, os meios digitais dão sinal de vitalidade: veja o porquê.

Por:
Maristela Alves
Editora JumpExec

Parece não haver dúvidas de que a economia norte-americana viverá uma recessão neste ano de 2008. Embora os analistas acreditem que não será algo catastrófico, a queda do nível de atividade da economia dos Estados Unidos certamente afetará os orçamentos de mídia naquele mercado – com conseqüências, claro, para o resto do mundo.

Muitas pesquisas divulgadas nestes primeiros dias do ano expressam pessimismo com relação aos investimentos em mídia. Os principais bancos de investimentos de Wall Street, como Goldman Sachs e Sanford Bernstein, expressam preocupações sobre os desempenhos de redes de televisão, estação de rádio e jornais – mas poupam os meios digitais das previsões pessimistas.

Os bancos apontam uma queda de faturamento que pode chegar a 20% para empresas do porte da CBS. Outros gigantes como a Disney também não devem ter um ano dos mais promissores.

No entanto, todas as previsões apontam crescimento nos segmentos de mídia digital em geral, seja internet, mobile marketing ou games. Se isto acontecerá no mercado americano, as probabilidades de que algo parecido também ocorra aqui no Brasil são bem factíveis.

JumpExec analisa aqui o porquê das mídias digitais parecerem imunes à recessão:

Segmentação.
Num momento onde os investimentos em mídia tendem a se retrair, a busca por retorno garantido e eficácia fica ainda mais decisiva. Ora, um dos principais pilares do marketing digital é exatamente a premissa da segmentação – campanhas que atingem o prospect correto, na hora certa, e no lugar certo. Ou seja, o investimento mais oportuno para momentos de “pouco dinheiro em caixa”.

Riscos reduzidos.
Maior eficácia significa menos custos, e, portanto, menos risco. Afinal, para quê investir uma quantia num meio que não oferece um retorno tão garantido e controlado, num momento de retração de investimentos?

Viralidade e convergência.
Um banner, um vídeo no YouTube, um e-mail marketing podem ser repassados ou indicados para outras pessoas além daquelas às quais a campanha é direcionada, gerando um alcance maior e aumentando assim o retorno do investimento. Claro que não se pode contar com um aumento imediato de vendas apostando apenas nisso, mas num tempo de vacas magras, com budgets restritos, por quê não ser otimista?

Parece, então, que a mídia digital é o melhor dos mundos. Você investe o pouco que tem e obtém um retorno positivo que jamais esperaria. Mas, um momento: você precisa pensar na estratégia digital, senão você perderá dinheiro mesmo fazendo marketing digital. Então, vale a pena prestar atenção nessas dicas:

Definir claramente o papel da mídia online em seus objetivos de marketing.
Você precisa otimizar seu orçamento – então, seja claro: o que você quer que as campanhas de banners, o marketing viral ou mesmo o mobile marketing façam por você? Estude bem cada possibilidade e ajuste seus investimentos. Aumento de cadastro, promoções específicas para um produto? Cada necessidade implica numa ação de marketing mais adequada.

Pesquisar quais veículos são os mais adequados.
Depois da definição de objetivos, escolha os veículos. Os budgets online precisam ser construídos a partir de um objetivo principal. Desenvolva critérios de avaliação que lhe ajudarão a determinar a quantidade de ações necessárias para atingir uma escala desejável. Balanceie os investimentos em cada veículo, analise se é mais negócio anunciar em mais de um portal ou investir somente em links patrocinados, por exemplo. E, claro, fique atento às métricas de cada ação: elas certamente lhe mostrarão, preto no branco, o que está funcionando e também podem mostrar o caminho para prováveis correções de rota a tempo de evitar perdas– o que é essencial nos tempos atuais.

Pesquise o mercado.
Custo e eficiência são os dois fatores mais importantes para se definir a parte online de um orçamento de mídia. Pesquise o mercado no qual você está propenso a investir em mídia online, obtenha relatórios dos institutos de pesquisa para saber os números de conversão de vendas online dentro do público a ser atingido e os compare com os números de conversão de outras mídias. Desta forma, você terá condições de elaborar um orçamento equilibrado.

Fique atento às novidades.
Apesar do conservadorismo que é necessário adotar em momentos onde os orçamentos não são tão exuberantes, saiba que a mídia digital é veloz, volátil e mutante, não importa se há recessão ou não. Acompanhe o que seus concorrentes estão fazendo, verifique o desempenho destas campanhas, faça benchmarking. Assim, você se habilita a conseguir resultados ainda mais expressivos nos momentos em que a economia anda mais depressa.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

TV vira centro do mundo digital com acesso sem fio ao PC e à Web

Fonte: FRANCISCO MADUREIRA - Editor do UOL Tecnologia, em Las Vegas (EUA)

Uma televisão da HP é algo tão inesperado quanto um telefone da Apple. Certamente ela não tem o mesmo sex appeal do iPhone, nem metade do barulho feito ao redor do aparelho no ano passado. Mas mostra uma tendência lançada pelo Apple TV no ano passado e confirmada nos corredores da CES 2008 —a TV, que já foi ameaçada pelo PC, voltou ao centro do mundo digital.

Além da tecnologia Bluetooth, já presente em uma série de dispositivos de áudio, receptores Wi-Fi conectados à TV dão acesso sem fio a conteúdos guardados no computador, em players digitais, no celular e até na Internet.

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Panasonic e Google em parceria para oferecer TV com Internet

Na mesma semana em que anunciou que irá fabricar um televisor de plasma com nada menos do que 150 polegadas e apenas 2,4 centímetros de espessura, a Panasonic revelou, nesta terça-feira, a parceria feita com o Google para o lançamento da primeira linha de aparelhos de TV integrada aos serviços oferecidos pelo gigante das buscas na internet.

A novidade poderá acessar vídeos postados no YouTube e ter acesso à fotos e imagens compartilhadas pelos serviços do Picasa (programa para tratamento de fotos).

Braço da fabricante japonesa Matsushita, a Panasonic ainda não determinou uma data para o lançamento global do produto, porém os primeiros aparelhos devem estar à disposição do mercado norte-americano até o final do mês de março.

'A cooperação da Panasonic com o YouTube e Picasa exemplifica nosso compromisso em conduzir a evolução natural da Internet e estendê-la para a televisão de alta definição', declarou a Reuters, o vice-presidente de eletrônicos da Panasonic, Merwan Mereby.

Não há cláusulas de exclusividade entre as empresas.

 
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