Interação: a chave do sucesso na web 2.0
Observação: o artigo trata de algo que já está mais do que manjado pra sair numa edição da PropMark de 2009, mas como tratei disso na aula de ontem, enfim, é válido.
Via: PropMark (Eduardo Kifouri)
Iniciemos nossas reflexões por uma pergunta simples: o que um internauta busca em suas navegações pela web?Ele busca aquilo que raramente lhe é proporcionado pela maioria dos portais de negócios e web sites: uma experiência positiva. E o que significa ter uma "experiência positiva" na web? Cada um compreende isso a sua maneira, mas na verdade este é um caminho com quatro estações:
1. Reconhecer seu visitante;
2. Engajar-se com sua busca e com suas necessidades;
3. Antecipar suas expectativas;
4. Para lhe proporcionar uma experiência positiva (de valor).
Tudo isso é obviamente maravilhoso, mas não é fácil. As páginas web precisam ser dotadas de uma inteligência que, hoje, a maioria não tem e isso dependerá enormemente da evolução dos softwares de gerenciamento e apresentação de conteúdo em direção a web 2.0.
Desde o surgimento da internet o comportamento dos visitantes tem mudado
gradativamente. Os primeiros internautas, no início dos anos 90, eram curiosos, meio que "espiavam" as coisas na web. No final dos anos 90, início do século XXI, este comportamento mudou, com os internautas procurando por informações de valor. Finalmente, nos últimos 3 a 4 anos, o internauta passou a uma categoria de gerador de conteúdo.
Como participante ativo de comunidades na web, ele se sente no direito de opinar. A
audiência passa a interagir dentro dos sites corporativos, buscando informações e gerando informações (quando isso é estimulado e permitido) e, muitas vezes, criando dentro do site seu próprio ambiente. Trata-se de uma revolução!
Se antes um jornal online era um mero reflexo de sua versão em papel, hoje o visitante busca uma interação maior com o meio através de discussões, fóruns e ferramentas de comentários e ratings. O conteúdo da mídia tradicional está se adequando rapidamente ao novo mundo da colaboração digital no qual o visitante possui grande relevância na linha editorial do veículo que consome.
Alguns sites já permitem que o próprio usuário eleja quais conteúdos são mais relevantes através de simples votação, orientando a recriação das páginas de acordo com a preferência de seus visitantes.
Ao criar um ambiente que permita ao público interagir com seu conteúdo, há o surgimento de uma comunidade ao seu redor. Criam-se relações entre os usuários e o site, o que o fortalece cada vez mais.
Reconhecimento numa página web significa compreender como seus visitantes se comportam, quais tipos de conteúdo demandam e de que forma se relacionam com o site e entre si fazendo com que um visitante ocasional contribua muito mais do que com um simples page view em seu contador. Cada visita pode se transformar numa nova oportunidade de aprendizado e interação para o internauta e de novos negócios para os donos do site.
Você, como a maioria, provavelmente tem um comportamento pró-ativo na web como pessoa
física. O que o impede, ou inibe, de ter o mesmo comportamento em relação às páginas
corporativas? Como sua empresa vê essa dicotomia e o que faz a respeito?
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