Internauta brasileiro tem renda 6 vezes superior ao que não acessa a web
Via IDG Now
Por Daniela Braun, editora-executiva do IDG Now!
São Paulo - Renda disponível dos 39,7 milhões de internautas brasileiros é de R$ 177,94. Os 81% restantes têm renda de R$ 30,66, diz estudo.
A renda média disponível dos brasileiros com acesso à internet é quase seis vezes maior do que a renda daqueles que não acessam a rede, informa o estudo Observador Brasil 2008, divulgado nesta quarta-feira (26/03).
A parcela de 29% da população com acesso à internet - mais de 39,7 milhões de pessoas - conta com uma renda familiar de 1603,47 reais e uma renda disponível de 177,94 reais, segundo a pesquisa. Os 71% restantes apresentam renda familiar média de 816,61 reais e renda disponível de 30,66 reais.
Embora a base de internautas tenha aumentado mais de 5,5 milhões em relação a 2006 - quando 26% da população tinha acesso à rede - o índice de pessoas com intenção de fazer compras online caiu 5% no ano passado, para 14% da base de internautas. O volume de pessoas que fazem compras online, se manteve estável entre 2006 e 2007, em 14% da base.
"Quem é varejista não pode perder a oportunidade de conquistar esses novos clientes na internet", comentou Franck Vignard-Rosez, diretor executivo de Marketing, Parcerias e Novos Negócios da Cetelem Brasil.
A avaliação do perfil de consumo no e-commerce mostra que o grupo de 85% dos internautas brasileiros que fazem ou já fizeram compras online têm uma renda média disponível de 702,04 reais, mais de dez vezes acima da renda média disponível registrada em 2007 entre a parcela de 15% que não utilizam o e-commerce (61,40 reais).
O estudo encomendado pela financeira Cetelem em parceria com o Instituto de Pesquisas Ipsos, se baseou em uma amostra de 1.500 entrevistas realizadas entre 12 e 21 de dezembro de 2007 em 70 cidades de nove regiões metropolitanas do Brasil.
Os maiores índices de satisfação dos brasileiros que compram pela internet envolvem variedade de escolha (96%), informações e qualidade dos produtos (945). O menor grau de satisfação está associado a possibilidades de crédito (86% declaram-se satisfeitos ou muito satisfeitos) e à segurança no pagamento (83%).
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